No total, foram 9 casos entre janeiro e junho; ao longo de todo o ano de 2022, foram 27 registros e 6 óbitos pela doença.
Duas mortes por febre maculosa foram confirmadas em Minas Gerais este ano, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. As cidades dos registros não foram divulgadas.
Entre janeiro e junho deste ano, foram nove casos da doença no estado. Ainda segundo a pasta, os registros acontecem com maior frequência nas regiões Central, Vale do Aço, Leste e Sulde MG.
Em 2022, 27 casos e seis mortes pela doença foram registrados no estado.
A Secretaria estadual salienta que, embora os casos possam acontecer o ano todo, trata-se de uma doença sazonal – ou seja, aparece com maior frequência em determinadas épocas do ano.
A Secretaria de Estado de Minas Gerais afirma que está trabalhando por meio de monitoramento e vigilância dos casos, vigilância ambiental nas áreas de risco e na divulgação de notas e materiais informativos.
O que é a febre maculosa e os sintomas
A febre maculosa é transmitida por um carrapato infectado, principalmente a espécie carrapato-estrela, que pode se hospedar em capivaras.
A doença pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato inicial. Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:
🩺 Febre
🩺 Dor de cabeça intensa
🩺 Náuseas e vômitos
🩺 Diarreia e dor abdominal
🩺 Dor muscular constante
🩺 Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
🩺 Gangrena nos dedos e orelhas
🩺 Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória
Como prevenir a doença?
A pessoa pode seguir algumas orientações para evitar o contato com o carrapato quando estiver em um local de contágio, como fazer o uso de calças compridas.
“De preferência passar um elástico na calça para que o carrapato não entre. Usar roupa clara porque, se ele começar a subir em você, você identifica rápido. Depois que passou por aquela área, fazer a procura em você. Se tem carrapato, tirar ele logo. Quanto mais rápido tirar, menores são as chances da doença”, alertou o infectologista Marco Aurélio Cunha de Freitas.