A discussão dos profissionais começou após Tiago Leifert comentar sobre a morte de uma torcedora palmeirense no jogo contra o Flamengo
Tiago Leifert decidiu rebater as críticas recebidas após responsabilizar Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras que morreu em confronto com rubro-negros, pela própria morte. Walter Casagrande chegou a comparar o ex-colega com Bolsonaro, pela semelhança nas “ideias, e nos contextos do que é ou não violência”. Nesta terça (11/7), o ex-apresentador do BBB aproveitou uma entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan, para se defender.
“O fato de ela ser de [torcida] organizada é relevante, porque quem está lá corre maior risco, e isso é ruim. Mas se é esse futebol que o Casagrande e a Milly Lacombe querem, problema nenhum, fiquem à vontade”, ressaltou Leifert.
Na sequência, o apresentador relembrou o caso do atacante Luan. “Na semana passada, um atleta do Corinthians, o Luan, que pode ter o problema que for, tá jogando mal, tá afastado e tal, foi espancado no motel por uma organizada. Isso não pode acontecer. Mas o Casagrande disse ‘Ok, ele fez por merecer’. Isso não teve escândalo”, descreveu.
“Eles estavam usando camisa da organizada. Não tenho nada contra usar bandeirão, tocar tambor, isso é maneiro. Pô, o cara ficar 24 horas num ônibus para viajar até a Bolívia para ver o Palmeiras jogar é porque o cara ama muito o clube. Mas precisa invadir o espaço da torcida adversária?”, completou Tiago Leifert.
Por fim, o apresentador desabafou sobre a situação. “Dá para gostar de futebol sem matar, sem invadir o motel para bater no Luan. Mas se é isso que o Casagrande e quem tá me atacando acham legal, que o Luan deveria apanhar e a Gabriela morrer, tudo bem. Eu paro de falar de futebol e fico só no videogame”, encerrou.