As coisas continuam complicadas para Kanye West em relação aos trabalhos e acordos que perdeu por causa de seus comentários polêmicos. Enquanto a Adidas ainda analisa o que fazer com os vestígios de sua milionária colaboração com o rapper e estilista, agora a marca GAP está processando o artista em US$ 2 milhões (R$ 10 milhões) por causa de sua colaboração fracassada.
Nos documentos do processo obtidos pelo site TMZ, a empresa de roupas acusa Ye de modificar uma loja alugada da Yeezy sem permissão. A Gap solicita que o rapper cubra a conta por ‘quaisquer danos à propriedade’, localizada em 1360 E. 6th St.
“Ele violou o acordo estratégico e direta e intimamente fez com que a Gap incorresse em despesas para reparar e restaurar as instalações.”
Entre as supostas alterações estavam a construção de uma rampa externa no estacionamento, a instalação de um túnel no estacionamento e a remoção de luminárias de teto. Também é dito que Ye quebrou um contrato construindo uma parede e fechando três banheiros.
A publicação afirma que, pela enorme confusão que Kanye causou, a Gap está sendo processada em US$ 1,5 milhão pela Art City Center, a empresa proprietária do prédio no centro de Los Angeles que foi alugado para a Gap como uma loja para a linha de roupas Yeezy de Ye. Como parte do acordo, foi dito que a Gap não tinha permissão para modificar o prédio sem permissão, e culpou Kanye West, insistindo que o cantor fez as mudanças sem a aprovação deles.
OUTRO PROCESSO
Kanye West continua enfrentando problemas com sua escola “Donda Academy“, acusada de ser uma ‘seita’ e não uma escola. Agora uma ex-professora, identificada como Cecilia Hailey, está processando o cantor, alegando que a instituição não está propiciando a educação que os alunos precisam e merecem.
Cecilia Hailey se manifestou contra a escola particular de Ye, dizendo que os alunos não estão recebendo a educação adequada, e os mesmos estão sendo reprovados.
A mulher e sua filha Chekarey Byers afirmam ter testemunhado as violações de várias regras de saúde e segurança, e asseguram ainda nos documentos da corte que elas foram discriminadas com base em sua raça.
O ex-marido de Kim Kardashian dirige a escola cristã que foi acusada, entre outras coisas, de trancar as crianças no lugar e alimentá-las apenas com sushi.
Hailey alertou os pais de que seus filhos estão “muito atrasados” e “enfrentando problemas de longo prazo”.
“Eles precisam estar cientes de que seus filhos estão atrasados e que precisam considerar que será muito difícil para eles transferir seus filhos daquela escola”, avisou. “As crianças estão sendo reprovadas pela academia.”, revela.
“Eles absolutamente não estão recebendo o que precisam. As crianças estão sendo reprimidas por causa de todas as constantes mudanças que acontecem na escola.”, justificou.
A ex-funcionária explicou também que não há documentos oficiais para as crianças porque a Donda Academy não é um colégio credenciado.
Ela disse que as crianças são testadas quando saem e vão para outra escola.
“Se eles chegarem no nível da terceira série ou da quarta série e estiverem na sexta série, irão para a terceira série”, disse Cecilia ao site TMZ. “Mas não será culpa da criança que ela esteja atrasada, é culpa de Donda que ela esteja atrasada.”, lamentou.
Cecilia e Chekarey disseram que durante o tempo que trabalharam na escola, ela ficava trancada do lado de fora e os alunos tinham que ficar dentro da casa o dia todo. Além disso não tem uma enfermeira escolar encarregada para qualquer situação que se apresente, e que os medicamentos eram armazenados de qualquer jeito.
No documento a mulher indica ainda que não há mesas ou cadeiras suficientes para os alunos se sentarem, o que significa que eles devem sentar no chão para almoçar, e fazer outras atividades.
Os alunos também foram supostamente banidos de subirem ao segundo andar do colégio porque West “tinha medo de escadas”.
Hailey e Byers, as duas únicas professoras negras da escola, afirmam que reclamaram com o diretor da Donda Academy no início de 2023 que a escola tinha “práticas educacionais ilegais”. No entanto, o diretor chamou as duas de “agressivas” e que “facilitam o estereótipo sobre mulheres afro-americanas como sendo confrontadoras simplesmente por fazerem seu trabalho”, de acordo com o processo.
Ambas foram demitidas em 3 de março de 2023 e não receberam motivo para a rescisão, de acordo com os documentos do tribunal.
Fonte: Ofuxico