CASO KISS: JUSTIÇA AVALIA RECURSOS A JÚRI QUE CONDENOU QUATRO RÉUS PELO INCÊNDIO NA BOATE

Compartilhe este conteúdo...

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on twitter
Twitter
Share on telegram
Telegram

Advogados reivindicam revisão das penas e até anulação do julgamento. Promotores pedem a manutenção das decisões. 1ª Câmara Criminal do TJ-RS julga nesta quarta (3). Em dezembro do ano passado, Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha foram condenados de 18 a 22 anos de prisão pelas mortes de 242 pessoas em 2013, em Santa Maria.

 

 

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) julga, nesta quarta-feira (3), os recursos das defesas dos quatro condenados no tribunal do júri do caso da boate Kiss. A sessão ocorre presencialmente na sala 805 do prédio-sede do TJ-RS, em Porto Alegre.

O julgamento será presidido pelo desembargador Manuel José Martinez Lucas, que também é o relator dos recursos. Além dele, participarão os desembargadores José Conrado Kurtz de Souza e Jayme Weingartner Neto.

Neste dia, a sessão será exclusiva para analisar os recursos relativos ao caso. Cada uma das partes terá 10 minutos para sustentação oral.

Em dezembro de 2021, os quatro réus foram sentenciados a cumprir entre 18 e 22 anos de reclusão e, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou um habeas corpus concedido pelos desembargadores do Tribunal do Justiça do RS (TJ-RS), eles permanecem presos.

Os advogados dos quatro presos alegam nulidades no processo e no júri realizado entre os dias 1º e 10 de dezembro de 2021 no Foro Central. Eles consideram ainda que a decisão dos jurados é contrária à prova dos autos e requerem o redimensionamento das penas.

Já o Ministério Público do estado (MP-RS) apresentou as contrarrazões, nas quais pede a manutenção do resultado do julgamento e das respectivas penas dos condenados. No documento de 136 páginas, a promotora Lúcia Helena Callegari rejeita em 19 itens as argumentações das defesas dos quatro condenados e considera que não houve ilegalidade na condução do tribunal do júri.

“O Ministério Público do Rio Grande do Sul tem convicção na lisura de todo o julgamento, realizado de forma imparcial, sem intercorrências, não tendo ocorrido qualquer nulidade e tendo sido respeitado o devido processo legal. A sociedade, de forma isenta e soberana, deu a resposta justa e adequada aos graves fatos ocorridos. Resposta esta que deve ser respeitada”, disse, em nota, o órgão.

FONTE: G1 https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/08/03/caso-kiss-justica-avalia-recursos-a-juri-que-condenou-quatro-reus-pelo-incendio-na-boate.ghtml

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on twitter
Twitter
Share on telegram
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *